quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Mulheres portuguesas ofereceram alimentos, roupa e medicamentos a crianças seropositivas (infetadas com Sida)

01/12: DIA INTERNACIONAL DA AÇÃO CONTRA A SIDA | Mulheres portuguesas ofereceram alimentos, roupa e medicamentos a crianças seropositivas (infetadas com Sida)

Com apenas 45 dias de terem tomado posse, as damas portuguesas da comissão regional em Caracas/Miranda da associação nacional “Mulher Migrante” Luso-Venezuelana (MMve), doaram alimentos, material educativo e escolar, roupa, insumos médicos, produtos de higiene e artigos de limpeza a crianças órfãs contaminadas com o vírus da Sida, albergadas pela Casa-Lar “O Bom Samaritano / Madre Teresa de Calcutá” em Caracas.

A comemoração com donativos em ocasião do “Dia Internacional da Ação contra a Sida” instituído pelas Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), contou com a grande generosidade das companheiras portuguesas e luso-venezuelanas da região capital.

“Nunca pensei que em tão pouco tempo de existência conseguíssemos tanto, tanto, tanto… Foi com a grande ajuda, a excelente generosidade e o apoio das nossas companheiras que logramos este humilde resultado de dar amor, carinho e felicidade a estas crianças que sofrem de uma doença que ainda não tem remedio. Sem as nossas companheiras que colaboram imensamente a nível pessoal e individualmente, não poderíamos atingir este trabalho de beneficência que exalta o coração da mulher portuguesa na Venezuela”, declarou Mimi Coelho, delegada regional principal da comissão regional em Caracas/Miranda da MMve.

A Casa-Lar “O Bom Samaritano / Madre Teresa de Calcutá” em Caracas foi fundada há 19 anos e cuida de 9 crianças dos 3 aos 12 anos, todas seropositivas (infetadas com o vírus da Sida) e na grande maioria essas crianças foram abandonadas e são órfãs. Uma delas encontra-se atualmente hospitalizada.

“7 pessoas estão encarregadas das nossas crianças em residência 24h/24h e 365 dias ao ano. Todas as nossas crianças têm medida de proteção judicial e são seguidas regularmente pelos juízes do tribunal de menores de idade. Somos uma instituição sem fins de lucro. O único apoio do Estado [venezuelano] que recebemos é a gratuidade dos retrovirais para as nossas crianças e as consultas médicas com especialistas no hospital JM Rios em Caracas”, informou Josefina Posada, diretora da Casa-Lar.

“Fazemos um apelo a todas as mulheres portuguesas e luso-venezuelanas a juntarem-se à nossa comissão regional em Caracas/Miranda: Quanto muitas mais seremos, muitas mais ajudaremos quem tanto nos necessita! Podem faze-lo de forma individual ou participar nas nossas tertúlias mensais das ‘Companheiras de Chá & Café’ onde debatemos temas que nos interessam a nós as mulheres. São momentos muito agradáveis de compartir. Foi graças a todas elas que hoje aqui as representamos coletivamente neste ato de solidariedade, de generosidade, de fé e de beneficência para estas crianças que levam cada dia Deus, a Nossa Senhora de Fátima e a Beata Madre Teresa de Calcutá nas suas almas e corações”, agregaram Cecília Ferreira, Mary Gomes, Fátima Gonçalves, Maria de Faria e Teresa Gonçalves, também delegadas desta comissão regional.

A rede internacional “Mulher Migrante” encontra-se presente em 13 países no mundo. A associação luso-venezuelana foi criada em 2012 após o 1º congresso nacional da mulher portuguesa na Venezuela e contou com a presença de Rita Gomes (Presidente da “Mulher Migrante” em Portugal) e de Manuela Aguiar (fundadora da “Mulher Migrante” Internacional e ex-secretária de Estado às comunidades portuguesas).

As comissões regionais da “Mulher Migrante” Luso-Venezuelana em todo o território nacional foram muito solicitadas pelas quase 150 congressistas presentes no 2º congresso nacional da mulher portuguesa na Venezuela em 9 de novembro de 2015 e aprovadas à unanimidade nas recomendações e conclusões finais do evento, propostas à votação geral pelos comissários Vanda Pontes e Felipe Gouveia.

A comissão regional em Caracas foi a 1ª criada, tomou posse a nível nacional há um pouco mais de um mês (19/10/2015) e é composta por 8 delegadas regionais. Posteriormente tomou posse a 2ª comissão regional no estado Mérida em 31/10/2015, a 3ª comissão regional no estado Miranda foi acreditada em 14/11/2015 e a 4ª comissão regional tomou posse na ilha Margarita (estado venezuelano Nueva Esparta) no passado sábado 28/11/2015.

Ao total e até ao momento, 31 delegadas regionais representam a associação “Mulher Migrante” na Venezuela, apoiadas por 4 coordenadores técnicos regionais localmente. A coletividade nacional é presidida pela Conselheira das Comunidades Portuguesas, Milú de Almeida.


Créditos fotos: © José Ramos | #‎PortuNoticias Prensa Internacional

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