Asociación
Mulher Migrante busca llegar a cada rincón del país
Correio de Venezuela - dic 10, 2015 25
A instituição, oficializada em Fevereiro de 2014, procura promover,
aprofundar e dinamizar o intercâmbio entre mulheres da comunidade
luso-venezuelana.
Ommyra Moreno Suárez
A Associação Mulher Migrante na Venezuela tem estado activa ao longo deste
ano, com uma série de encontros e tertúlias organizados com a finalidade de
promover actividades em benefício da mulher portuguesa e luso-descendente. Pela
mão da presidente, Milú de Almeida, que também ocupa o lugar de Conselheira das
Comunidades Portuguesas pela Venezuela, a associação tem conseguido chegar a
todo o território nacional, estabelecendo comissões regionais encarregues de
fomentar a cooperação com as mulheres profissionais e dirigentes de associações
luso-venezuelanas, para assim combater as ideias e os movimentos xenófobos,
promovendo o apoio e a integração da mulher na sociedade e a defesa dos seus
direitos de participação social, económica e política.
Como parte da sua agenda, a Mulher Migrante realizou uma campanha de
tertúlias denominada ‘Companheiras de Chá e Café’, iniciando, no mês de
Outubro, com uma reunião no Distrito Capital, no Salão Pintos do sector La Florida
em Caracas, no âmbito do Dia Internacional da Luta contra o Cancro da Mama,
altura em que tomou posse a delegação da região Caracas/Miranda.
Mais tarde nesse mesmo mês, foi levado a cabo com êxito o 1.º Encontro
Regional para a Comunidade Portuguesa e Luso-Venezuelana, no salão La Casa de
Agustín, município Carrizal, Estado Miranda. Durante o encontro foi apresentada
a delegação regional da instituição no Estado Miranda, formada por Mari Gomes,
Teresa Gonçalves e Vanda Pontes, que tomaram posse dos respectivos cargos.
A Mulher Migrante chegou também ao Estado Mérida, com uma tertúlia
realizada no salão Tibisay do hotel La Pedregosa, na cidade de Mérida, onde se
realizou um debate sobre Associativismo luso-venezuelano e portugalidade,
organizado pela comitiva da Mulher Migrante naquele Estado.
Para finalizar a sua digressão pelo país, a associação visitou o Estado
Nueva Esparta, onde se reuniram com mais de cem companheiras na ilha de
Margarita, e ficou o acordo de dar início a um curso piloto de ensino da língua
portuguesa, que ainda que não tenha data marcada para o arranque, conta já com
206 interessados em participar.
María Lourdes de Almeida, mais conhecida como Milú, agradeceu o activismo
mostrado pelas companheiras a nível nacional e assinalou que, apesar das
dificuldades, a associação não vai parar as digressões pelo país. “No congresso
da Mulher Migrante de 2014, as companheiras assinalaram a pouca presença da
associação no interior do país, e cumprimos. Agora a nossa meta é chegar a mais
cidades e continuar a dar posse a comissões regionais”, assegura.
Agenda da Mulher Migrante para 2016
A associação tem visitas planeadas a várias cidades do país, entre elas:
Punto Fijo, Barcelona, Puerto Ordaz e Barquisimeto.
Como parte do seu trabalho, continuará a criar comissões regionais, em
locais como Barquisimeto, Punto Fijo, Ciudad Guayana, entre outras.
A Associação Mulher Migrante apoiará, em conjunto com o professor Rainer
Sousa e o Consulado Honorário de Portugal em Margarita, o lançamento de um
curso piloto de ensino da língua portuguesa no Estado Nueva Esparta.
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